segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

"Retroperspectiva quântica"

Retomo a divulgação dos passos de minha pesquisa, relendo "A Energia Psíquica" (Carl Gustav Jung), " A Janela Visionária" (Amit Goswami), "O Tao (Caminho) da Física" ( Fritjof Capra)... entre outros. Articulo com as ideias de Ken Wilber ("O Espectro da Consciência").

Vivenciei e acompanhei em pacientes em suas jornadas evolutivas os mesmos passos descritos por Goswami como uma "jornada espiritual": encontro com o "eu quântico", para além do ego.

Procuro sempre acolher "os mesmos fenômenos" envolvendo a condição humana, com "leituras compreensivas sob várias perspectivas" (Hannah Arendt).  Minha postura visa compreender a "dinâmica do fenômeno" sob um prisma, para buscar "além" novas análises, deslocando-me conforme a perspectiva ou o foco sobre ele. Considero a "visão eclética não reducionista" importante, ao escolher os instrumentos de intervenção mais eficientes na relação psicoterapêutica. O ser humano e a compreensão de seu sofrimento psíquico estão no centro de minha atenção, não um conjunto teórico fechado onde enquadrá-los.

O "alinhamento interno harmônico de energias" que integrem a existência moral com o estilo de vida, e a essência ou alma com a autenticidade ética inata, gera um nível superior de consciência. Acredito que o alinhamento interior das energias psíquicas estabeleça um "novo circuito subatômico", que gera um salto quântico e novo nível de consciência.

Sigo a hipótese inicial, que direciona minhas pesquisas, qual seja de que "o psiquismo faz parte da dinâmica quântica". Interações psíquicas se constituem de uma rede de operações subatômicas mais saltos quânticos propiciando estados alterados de consciência. Uma leitura quântica abrange a compreensão de relações de forças interpessoais imanentes e sincronias e sintonias externas ( encontro de forças de Spinoza e sincronicidade de Jung), donde redundam "experiências emocionais corretivas" e "insights". Penso que o "fenômeno transferencial em análise", observado por Freud, constitui um dos maiores exemplos de "vínculos do mundo quântico". Acredito que Freud foi o primeiro a detectar, estudar e descrever os mecanismos funcionais quânticos no mundo psíquico... e a operacionalizá-los.

Minha hipótese atual sobre o"fenômeno da morte" é que ocorra, além de toda degeneração do corpo físico, uma interrupção subatômica, um cessar da alquimia da energia e do pulsar eletrobioquímico em magnetocosmoespiritual. Esse, se desprendendo esse sistema da unidade que mantém o "processo de viver", e as conexões neurais deixando de existir no cérebro, assim como finalizando as memórias de vida intra e intercelulares, o "apego às lembranças", como o conhecemos,  "é dos vivos em relação aos mortos".

Penso que com a energia física eletrobioquímica cessando, novo circuito é gerado unicamente pela energia magnetocosmoespiritual , que ganha outra dimensão em contato com o "universo cósmico". Essa dimensão espiritual demanda uma leitura que envolve, a meu ver, "percepções a frequências vibratórias dentro do espectro de consciências mais elevadas" (ondas quânticas?) e novas captações telepáticas sensitivas (sem palavras emitidas - partículas quânticas?) , que envolvem a compreensão intuitiva de dinâmicas de sistemas mais sutis, também já citados e experienciados mediunicamente por Jung. Embora ainda desacreditados, como foram em sua época de vida, acredito que, com os "novos paradigmas unindo ciência e espiritualidade, a divulgação do intercâmbio e da comunicação dentro dessa linguagem energética, adquiram, neste milênio, o comprometimento com a seriedade e autenticidade que as atuais pesquisas científicas demandam.