sábado, 25 de outubro de 2008

Imprevisibilidade "Blogueira"

Recém chegada ao mundo dos "blogs" estou tentando lidar com o desconforto ante possíveis "choques impactantes de comentários". Procuro me esconder atrás do biombo da não intencionalidade, mas ele continua a me cutucar. E eu tendo que conviver com o mal-estar, agora com um misto de tristeza.


Não posso deixar de acolher a imagem que me vem de pronto. Recordo de um jogo, que me encantava há muitos anos, chamado "Batalha Naval", onde muitos tiros caíam na água e a sensação que me dominava era de desapontamento. A colocação dos submarinos era estratégica e, quando atingidos, se constituía em motivo de satisfação, bem como os tiros certeiros em couraçados, pois muito do vencer a batalha estava na preservação defensiva. Na comunicação "blogueira" comentários sobre o que estiver escrito não podem se misturar e serem levados como tiros pessoais intencionais. Sinto imensamente, pois a busca era de troca de idéias sobre fenômenos humanos.


Entendo a alteração de "comentários" por "alôs". Vou continuar lendo e me reservando a participar, quando convidada. De qualquer forma, valeu como aprendizagem! Já posso até dizer adeus ao desconforto, que, como intruso, se instalou em meu mundo interno. Isso significa também um "tiro certeiro"!


Estou dando os primeiros passos. Agora, na oportunidade desse embalo, é ganhar força e coragem para novamente me motivar a caminhar por esse novo mundo. Acredito em "ventos solares" e "pássaros quânticos" amenizando os efeitos "estufa" e me direcionando a novos rumos.

domingo, 19 de outubro de 2008

Física, Psicologia, Direito,Ética sobem no século 21

Segunda parte:

Inicio trazendo para reflexão o artigo de Adauto Novaes publicado pelo Jornal Valor Econômico no Suplemento Fim de Semana ( 29, 30 e 31 de agosto de 2008), intitulado "Entre Dois Mundos". O artigo tem por base a análise da condição humana no mundo atual, objeto de discussão, segundo o autor por conceituados pensadores da atualidade, no ciclo de conferências intitulado Mutações- A Condição Humana,realizado em setembro/outubro de 2007 no Rio de Janeiro.

Cito algumas afirmações do autor que corroboram as minhas em textos anteriores. "Um manto de incerteza cobre o presente e o futuro da condição humana - um vazio de compreensão da relação entre o mundo, estabelecido pela ciência, e o mundo da experiência, vivida pelo homem." Sendo assim, "falar da condição humana consiste em tentar entender o estado da relação desses dois mundos". Como essa interação ganhou novas configurações por avanços nas áreas da biotecnologia, tecnociência, hipercomputação e neurociência, com grandes consequências antropológicas e metafísicas, a pergunta crucial que Novaes coloca é : Qual será o lugar do homem dentro dessa "nova configuração de mundo estruturada em uma cosmologia relativista e uma microfísica quântica, que delineia uma matéria dessubstancializada ...e uma realidade fundamentalmente incerta "?

Existem em nosso imaginário registros do velho mundo e de nossas formas de interação com outros "seres humanos", que enfatizavam nosso lugar como sujeitos, agentes ativos na criação de nossa história de vida. Agora além de não acompanharmos a velocidade das mudanças para elaborarmos as devidas alterações internas, como lidar com as angústias provocadas pelo fato das interações ocorrerem com " novos seres criados em laboratórios, os cyborgs, os híbridos biotrônicos, a inteligência artificial equiparada à dos humanos, aos transmundanos"(que se multiplicam)? Como atuar "em um tempo homogêneo e vazio, no qual se passa sempre a mesma coisa - gestos incapazes de criar a experiência de relações dotadas de sentido"( investidas energeticamente de afeto)?

Novaes cita Hannah Arendt, e seu livro "A Crise da Cultura", ao abordar a cisão entre passado e futuro e o"intervalo no tempo que é inteiramente determinado por coisas que não existem ainda. Na história, esses intervalos mostraram, mais uma vez, que podem ocultar o momento da verdade (não apenas o histórico, mas o momento indeterminado, ou o vazio de pensamento), momento da passagem para o mundo de um novo pensamento". Aí questiona o autor: "Como lidar com nossa condição atual feita no vazio do pensamento, em (meio a) uma enorme ausência de paradigmas?"

Acrescento, de minha parte, que Arendt em seu outro livro "A Promessa da Política", mostra sua preocupação com as "implicações da pluralidade humana", com a capacidade do homem se situar, ou se auto-referenciar, ante as várias perspectivas sobre um mesmo evento. Sendo assim, segundo ela, deve ser considerado, na compreensão da condição humana, o agregar aos vários pontos-de-vista internos, ou seja, " à multiplicidade de significados e verdades estritamente relativas", aquelas vivências associativas, que emergem com o "reexperimentar os significados dos acontecimentos passados". Tal fato aumenta a complexidade humana e demanda uma visão e análises mais amplas envolvendo o mundo interno subjetivo e intencional.

Voltando a Novaes, o autor considera que "nesse momento de incerteza se procura resposta às questões: O que é humano? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? O homem busca o seu lugar na grande cadeia do ser e na ordem do mundo... ou seja, no momento de grandes mutações, quando mundo e ser enfrentam a incerteza e o vazio, o trabalho do pensamento tende a começar a interrogar o homem, sua existência e destino".

A meu ver, é essa "experiência de sair de si para entrar em si",que indica ter o homem dado um novo passo na evolução da espécie humana. Consegue o resgate de sua potência natural, pela reintrojeção do poder outorgado às máquinas para pensar e falar por ele. Sempre, e incluo aqui as omissões, temos o poder e a liberdade de efetuar escolhas, que, se bem decididas, nos levam a uma serenidade interior e harmonia interna, mais sincronizada quanto mais envolta numa auto-liderança ética.

Abordando os aspectos éticos, recordo Norberto Bobbio que, em seu livro "Elogio da Serenidade", aponta a diferenciação entre a "Ética dos Resultados" e a "Ética dos Princípios, ou das Virtudes". Observando o fenômeno da Virtude, acredito ser importante seguir as sensações internas. Vale uma reflexão sobre esse movimento interior e o bem-estar que acarreta.

Ante a percepção da capacidade humana de bem direcionar e ter auto-controle sobre esse campo bioenergético, e de usar de forma mais eficiente seu QI (inteligência) espiritual em prol da melhor qualidade de vida individual e coletiva , deixo-me embalar pela esperança de que , em meio a tanta destruição, já esteja se delineando uma sociedade de "seres humanos", corajosos e ousados, serenos e humanistas, que se permitam também "ver com os olhos do coração", se distanciando do mundo robotizado que procura fechar seu cerco ao redor de nós.

Aurora Gite

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Física, Psicologia, Direito,Ética sobem no século 21

Primeira parte:

Aceleradas descobertas no campo biotécnológico, biogenético e biomolecular possibilitaram a quebra de paradigmas obsoletos , realçando a necessidade de uma série de investigações, inferências e reflexões, que reportem a novos conjuntos teóricos, para dar conta dos recentes fenômentos observados.

A nova era que se inicia, com tantas e aceleradas transformações, ao mesmo tempo que fascina, também amedronta. O quadro social, abrangendo aspectos políticos, econômicos e culturais nos confronta com catastróficas previsões, inclusive anunciadoras, segundo as profecias de Nostradamus, de um fim de mundo. Sob uma perspectiva arrojada, poderíamos compreender essa mudança de século como tendo sido fim de um ciclo realmente, com novas formas de viver e conviver. Para evidenciar tal fato aí estão as novas formas de comunicação e diferentes interações, propiciadas pela linguagem computadorizada globalizada e relações impessoais online ou inter-clonadas, que demandam reprogramações cerebrais e grandes mudanças culturais . É um "admirável mundo novo" que se delineia, só espero que se distancie do descrito por Huxley.

Descobertas avançadas em Genética Molecular e Física Quântica, além das realizadas na área de diagnóstico por imagens têm possibilitado observar o funcionamento mental sob outro prisma e reconhecer novas formas de interação mental .

O desconhecimento sobre a energia mobilizadora do dinamismo psíquico, as várias construções teóricas complexas em suas conceituações e excludentes das demais teorias, trazem como consequência o descrédito sobre a inclusão da Psicologia no campo científico. Há anos defendo a busca de uma linguagem psicológica mais integrativa e uma visão mais vitalista, considerando a força do biomagnetismo humano. Uma observação atenta do campo vincular relacional e de sua qualidade servindo mesmo como experiência emocional corretiva para os envolvidos, nos direciona para uma leitura energética do ser humano. Não se pode mais negar a memória e comunicação inter e intracelular, nem a atuação de leis universais como a de atração e reação. Nesse sentido, urge melhor consideração sobre o mistério da consciência em seu espectro diferenciado que nos coloca em vários campos dimensionais da matéria visível à invisível, não tão oculta agora.

Gleiser (A Dança do Universo,1997) nos confronta com possíveis consequências do poder do eletromagnetismo e do fenômento da reversibilidade do tempo, com a geração da matéria e anti-matéria sob altas energias: " Devido a essas flutuações de energia do vácuo quântico, vários fenômenos muito interessantes tornam-se possíveis... sabemos pela relatividade espacial que energia e matéria podem ser convertidas em partículas de matéria... Essas partículas que surgem como flutuações do vácuo são conhecidas como partículas virtuais..." O autor diferencia o vácuo ou "Nada quântico" do "Nada Metafísico", representante do vazio absoluto, que abordo proximamente, visto não podermos mais deixar de considerar a dimensão espiritual do homem, sua faculdade intuitiva, sua fé terapêutica, daí advindo.

É inegável o poder de forças eletromagnéticas, despertadas pela estimulação da faculdade de imaginar , na qual participariam várias operações mentais e alterações bioquímicas. Reagrupamentos energéticos seriam gerados pelo aumento de sinapses neuronais e por possíveis transformações ocasionadas pela concentração conectiva (associação de idéias e imagens em ação). A união de afetos e estados alterados de consciência em diferentes graus de condensações de matéria, e sua valiosa força catártica e terapêutica, demandam para melhor eficácia uma leitura interdisciplinar Psicologia e Física Contemporânea.

Ante as novas descobertas é preciso questionar paradigmas ultrapassados "sem estigmas", não cabendo mais a compreensão do ser humano através de ajustes e enquadramentos a corpos teóricos já existentes. É importante, ainda, realçar que entre os atributos de um "cientista" estão sua liberdade de criar e a flexibilidade para investigar e pensar sobre o fenômeno humano, se utilizando de dados colhidos na realidade vivencial de seu aqui e agora , pois, embora seu mundo de significados possa estar deslocado dinamicamente na dimensão tempo-espacial, a forma de interferência no presente deve adquirir maior peso e deve ser o foco da atenção e atuações.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Quem sou eu? Ou como faço para saber quem sou?

Um dos maiores paradoxos da vida reside na resposta a essa pergunta. Dados pessoais nunca a responderiam. Nome, idade, sexo, estado civil, profissão , descrições de aparência servem mais para encobrir a pessoa que realmente somos.

Padrões externos, incorporados por nós, contribuem para estruturar nossa "Torre de Babel" interna. O contato direto com nosso potencial verdadeiro, desejos e necessidades, se perde ante tantos linguajares distintos. "Você é assim, seja assim, você deve ser assim"... Mais ruídos incompreensíveis, maior insatisfação e vazio em quem os acolhe.

E as sociedades se perguntam por que o caos entre as pessoas? Por que tanta violência e agressividade? Por que o desrespeito se alastra? E o ser humano se questiona sobre qual seria a causa de tamanha angústia, levando à depressão e ao pânico - males do século passado, assim podemos considerar - ou ao aumento de manifestações perversas e surtos psicóticos - males do século 21.

Revendo com atenção filmes infantis, sempre encontro respostas para constatações humanas atemporais e inquietantes. Muitos me mostram, inclusive, quais são os passos necessários rumo à saúde mental. Dois deles, em especial, "O Pequeno Princípe"(de Saint Exupéry) e "Duas Vidas"(com Bruce Willis) abordam o reencontro com nosso "lado criança", abandonado durante a inserção no que foi chamado de "civilização".

Quantos papéis assumimos abandonando esse nosso lado imanente, ou quem realmente somos. Muitas vezes ante a expectativa de que o outro nos aceite e possa nos inserir em seu mundo afetivo. Grande erro, pois buscamos ser o que não somos para nos enquadrar no que o outro espera que sejamos. o que prevalece, portanto, é o desejo do outro, e não o nosso. Em nosso interior se alastra a pobreza da autoestima e a fragilidade egóica, representadas por esse esmolar afeto , esquecendo que é de dentro de nós que vem o clamor: "Ei,olhe para mim, me dê atenção, me escute, me dê seu afeto! Você esqueceu que somos parceiros na vida?"

Acredito que de Tolstoi tenha vindo a famosa frase:"Sei que sou, que existo, mas que só posso tornar-me eu através do outro." Ela nos indica a ponte a trilhar no intercâmbio entre os mundos interior e exterior, nos dando a dica para obter nosso autoconhecimento. Não é mágica, nem tão simples. Está no esforço e empenho em buscar entender as projeções feitas e reincorporar o que de nós foi depositado no outro.

Quem de nós não se viu, quando criança, tímido e ingênuo, buscando a compreensão dos adultos ao mostrar suas obras-primas, emolduradas pela espontaneidade e autenticidade das intenções infantis?

No entanto, toda exposição também se torna um risco se não tivermos um autoreferencial bem fortalecido. Pode acarretar grande desapontamento se acarretar uma enxurrada de opiniões desumanas em seus parâmetros subjetivos, descrições frias e objetivas, julgamentos preconceituosos. Isso tudo remetendo ao fechamento e isolamento, à repressão de parte de nosso ser que só queria "ser livre", expressar seu "ser feliz" e ter o devido respeito e acolhimento ao tentar abrir seu espaço no mundo dos adultos.

O filme "O Pequeno Príncipe" retrata esse processo muito bem:

  • as inúmeras tentativas de um menino buscando, sem sucesso, que adultos reconhecessem seu desenho de "uma jibóia que engoliu um elefante";
  • ao crescer e se tornar adulto, sua fuga de um mundo que, segundo ele, enlouqueceu só falando de gravatas, conquistas, dinheiro, e notando que precisava respirar, fugiu e se pôs a voar já que precisava de ar;
  • o imprevisto da queda do avião que pilotava e a impaciência ante a busca de prováveis defeitos e correções;
  • o impacto do inesperado encontro com seu lado menino em meio à solidão e ao silêncio de deserto que se encontrava;
  • o confronto com sua essência-alma, flor única para qualquer ser humano a exigir seu amor e cuidados por toda sua existência;
  • o contato com a raposa que lhe ensinou sobre o amor, sobre o cativar e ser cativado, e que lhe fez entender que sua flor se tornou importante e única pelo cuidado que lhe havia dispensado. "Nos tornamos responsáveis pelo que cativamos." "O essencial só é visível aos olhos do coração.";
  • a necessidade da separação entre o lado adulto e o infantil na vida prática;
  • o retorno do lado infantil à nossa memória, permanecendo com seu riso espalhado por todas as estrelas no céu, podemos ouvi-lo por toda vida, se assim o quisermos. "Nosso jovem coração" conserva a alegria e os velhos sonhos.

O filme "Duas Vidas" nos encaminha mensagens semelhantes. Retrata como a parte infantil continua viva dentro de nós, independente da passagem do tempo cronológico.

  • Nossos sonhos de infância continuam nos incomodando.
  • Mesmo nos tornando homens e mulheres bem sucedidos, não nos sentimos plenamente realizados. Algo nos falta. As conquistas não têm sentido, que nos preencha a vida e dê significado para nossa existência.
  • Posturas egocêntrica e mimadas não estão abertas ao amor. Guardam amargor e sofrimento, pois não sabem reagir a frustrações de outra forma. Ao só receberem, não abrangem a felicidade contida no "dar de si".
  • Em qualquer momento de nossa existência, temos um encontro marcado para o enfrentamento com os fantasmas de nossa infância, para a atualização de experiências sofridas e liberação e melhor direcionamento do afeto represado.
  • Ao buscar a integração com nossa criança interior, apoiá-la com o adulto que somos, para que ela possa reviver suas experiências dolorosas com menor sofrimento, estabelecemos com ela um verdadeiro vínculo de amizade.
  • Somos capazes de ... , passamos a nos aceitar como somos e não como gostaríamos de ser, resgatamos nossa autoestima e autosegurança.

Se o filme se inicia com mudança em família e coisas de um sótão a serem remexidas, reabrindo nossas histórias de vidas, nos envolve com a reintegração e com o confronto com o "quem sou eu". É daí que surge a possibilidade de nova compreensão sobre relações desgastantes e devidas reestruturações, bem como a oportunidade de entrega a um amor estável e sereno. A pessoa se abre ao cultivo de relações mais humanas ante a abertura para manifestar seu lado afetivo sem receio de vivenciá-lo.

Transporto agora tudo isso para o meu "quem sou eu".

Aprendi a me preservar, inicialmente me adaptando ao que esperavam de mim, agora simplesmente "sendo eu mesma", simples dentro de uma enorme complexidade. Sou alguém que resgatou e cuida de sua "flor" única e especial por isso.

Preciso pontuar que minha flor me dá um trabalhão, pois é muito dengosa e tem muito orgulho de si e de seu caminhar, mas eu tenho muito amor para lhe dar?

Sou alguém que busca "ser na vida" e não "estar na vida" e ser carregada pela "impessoalidade do acaso".

Obrigada, amigo, mais uma vez pela honestidade. Valeram as "tertúlias".
Aurora Gite

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Otimizando recursos em tempo de crise

Todos nós temos que constituir e conviver com nosso
Fundo Mental Individual (FMI), auditorias, censuras e correções mentais.
Todos nós temos que identificar nosso capital inicial e superávit prímário,
Realizar balanços equilibrados de "perdas" e "ganhos"., e sempre investir.

Todos nós pautamos e referendamos negociações e replanejamentos,
Embasamos operações internas em auto-contratos instáveis e levianos,
Que podem interferir no comprometimento ético e abalar a confiança na auto-liderança;
Ou, sérios e confiáveis, que conduzem à transparência e maior adesão à auto-gestão.

Todos nós temos que despender elevados custos operacionais,
Pagar altos honorários inter-relacionais, e lutar contra egos inflacionários,
Muitas vezes, envolvendo "spreads", empréstimos e taxas outras de juros,
Visando a auto-preservação ante adaptações, ou correção de erros cometidos.

Todos nós temos que conviver com um mercado social volátil e imprevisível,
Que necessita de constantes trocas e substituições de metas e ideais,
Na busca do encontro interior com auto-equilíbrio, estabilidade, fidelidade, credibilidade,
Com a segurança de uma auto-imagem confiável e a serenidade de uma boa auto-estima.

Todos nós temos que, para atender a uma demanda mercadológica existencial,
E visão de futuro voltada para a dignidade pessoal e profissional,
Direcionar nossos investimentos para constante desenvolvimento e aprimoramento,
Focar metas em busca de nossa curva ascendente evolutiva.

Sucesso ou fracasso dependem da eficácia de fazer as coisas acontecerem,
Da apurada reflexão sobre a importação e exportação dos próprios conhecimentos,
Da mobilização estratégica do capital das idéias e emoções, dos valores éticos e políticos:
Questão essencial e emergencial de gerenciamento, empenho e prontidão nas escolhas.

Porém, só a cada um compete tomar as decisões e aproveitar as oportunidades
Ter coragem de abrir espaço internamente e ser sujeito de suas ações e aplicações,
Assumir o risco de mudar o ultrapassado, criar e inovar, sonhar e acreditar,
Lutar pela excelência na qualidade e otimização dos próprios recursos internos.


Esse é o texto de abertura de meu blog, e já pude delinear a vocês um pouco do meu perfil pessoal. Espero seus comentários sobre seu conteúdo, fonte de motivação e feedback para mim.
Aurora Gite