quarta-feira, 13 de julho de 2011

Algumas Indicações

Acredito que quem quiser acompanhar o milênio não se pode furtar de mergulhar nos avanços que se sucedem em vários campos; nem deixar de se inteirar dos meios de comunicação e de aprender a nova linguagem informatizada; e muito menos apreender a importância da extensão das interações, que se formam para além do querido Tejo.

Passo também por aqui, algumas indicações:

Sigo também http://twitter.com/ThompsonLM

Em http://visao3x4 vão encontrar muitos temas interessantes e atualizados.

Em http://visao3x4.blogspot.com/p/videos-interessantes.html indico algumas palestras como:

* Dra Jill Bolte Taylor, cujo livro indiquei em 2008. Sua palestra sobre suas descobertas, do que ocorria com seu cérebro durante seu derrame cerebral, é fascinante! Como neuroanatomista e cientista relatou, passo a passo, toda essa experiência, em seu livro, e divulga por meio de palestras. Os novos conhecimentos funcionais cerebrais quebram paradigmas na área médica.

* Recomendaria que pareassem suas descobertas com os ensinamentos de Krishnamurti cujos vídeos de palestras estão disponíveis em http://www.youtube.com/watch . É só digitar o nome dele no campo "pesquisar" e escolher por qual palestra gostariam de começar a conhecê-lo. Constatem as semelhanças! Ocidente e Oriente se dando as mãos finalmente quando o objeto de estudo é o ser humano? Até que enfim...

* Também em http://visao3x4 vão poder assistir palestra do psiquiatra Sérgio Felipe de Oliveira intitulada: "Glândula Pineal - novos conceitos e avanços nas pesquisas". Constatem como modelos padrões da Medicina Tradicional vão caindo por terra, e os da Medicina Vibracional vão sendo cada vez mais reconhecidos, bem como os ensinamentos espíritas, que já vinham ganhando outra compreensão com o advento da Física Quântica e os avanços das pesquisas relacionadas à paranormalidade.

* "Levantar questões e tentar respondê-las: é a curiosidade que mobiliza o avanço científico" e "A humildade é característica essencial da ciência, expressa na aceitação de que não tem resposta para tudo": são algumas das afirmações do Físico Marcelo Gleiser em entrevista em http://visao3x4 no setor de Cosmologia Energética. Vale revê-lo também em curtos programas televisivos, gravados em alguns vídeos, apresentados dentro desse site.

* Achei muito interessante a apresentação da dimensão quântica, por meio do recurso desenho animado. Simpática a figura do Dr.Quantum! Acho importante enfatizar que abaixo dos vídeos aparecem outros a ele relacionados. É só seguir a própria curiosidade e interesse, e ir avançando nas autopesquisas.

* Citei diversas vezes Dr. Deepak Chopra através de seus vários livros. Agora nesse site, vão poder assistir às suas palestras, demonstrando a substituição da evolução darwiniana pela "evolução metabiológica" neste milênio. "Imagens criadas produzem os mesmos neurotransmissores e hormônios que a experiência real". Aborda a bioquímica responsável pela "energia pensamento" e nova forma de encarar o processo imunológico e a cura de doenças. Suas palestras se situam no campo de trabalho com os chacras (centros energéticos do ser humano).

* Não posso deixar de recomendar "Muito além de nosso eu", último livro do neurocientista Miguel Nicolelis. A sinopse do livro pode ser encontrada na Internet, para quem se interessar em saber mais sobre o autor e a temática abordada. Eu também me questiono sobre os robôs industriais, nanoferramentas e vestimentas, avanços nas técnicas eletrônicas e magnéticas, que possibilitam paraplégicos a se movimentar através de sua força mental... nova visão de cérebro ou novas indústrias que vão comandar a saúde vital do ser humano com novos lobbies se formando?

Faço um empréstimo a Reich : "Não sou político e não sou versada em política, mas sou um cientista socialmente consciente.. reivindico o direito de dizer", retirando sua idéia principal, a meu ver: sou uma cientista socialmente consciente... reivindico o direito de dizer, divulgar e batalhar em prol de uma nova era, onde o ser humano possa ser mais livre e feliz. O cuidado é não criarmos o "Admirável Mundo Novo" de Huxley, ou a sociedade descrita por Orwell em seu "1984".

Aurora Gite
postado 13/7/2011 às 06:32h

sábado, 2 de julho de 2011

Um quebra-cabeça de idéias


Acredito que a maioria de nós já passou pela experiência de montar, ou de apreciar alguém montando, um quebra-cabeça.


Para quem sentiu o prazer e a ousadia do desafio; teve a paciência e tolerância à frustração advinda de ter que desmontar cenas inteiras, pelo encaixe inadequado de uma só peça; teve o gosto, pelo desfocar de sua atenção visando a montagem do quebra-cabeça, de se afastar de suas preocupações e disciplinar suas ansiedades; mais ainda, procurou colocar suave música de fundo, propiciando maior tranquilidade interna... é uma experiência que pode se transformar em grande aprendizado interior.


Para quem aprendeu a gostar desse passatempo, o número de peças não vai interferir nesse prazer. Que venham cem ou duzentas peças, quinhentas ou mil... mais aumenta o tesão ao espalhá-las sobre uma mesa, ao desvirá-las e quem sabe, logo ao acaso, descobrir um encaixe perfeito entre algumas delas.


Existem passos a serem percorridos facilitadores da montagem. Ponto de partida: procurar peças com cantos retos e começar a emoldurar, a cercar o que irá se delineando aos poucos. Depois o agrupamento por categorias afins, para facilitar, pela possibilidade de associação entre figuras ou tonalidades de cores, a formação de imagens parciais, blocos a serem agregados a esse primeiro enquadre. A partir daí, é se entregar ao embalo do tempo e da ferrenha vontade, que irão mobilizar seu esforço e persistência, para entre tentativas e erros, com garra, dar continuidade a essa atividade.

Alguns gostam de se confrontar logo de cara com o resultado final, outros então colocam a seu lado o desenho que o contém, e vão acompanhando através dele sua construção, em muito facilitando esse trabalho. Não se pode deixar de considerar os mais corajosos e confiantes em disciplinar emoções decepcionantes ou incentivadoras, que se aventuram a montar enormes quebra-cabeças, sem saber onde será possível chegar e, como não lhe foi facultada a observação da figura da montagem final, nem a contagem do número de peças, o fascínio do desafio a enfrentar é sua motivação prazerosa essencial.


Tal fato muda a postura dos que ocupam a posição de observadores e até se envolvem, como palpiteiros, em alguns acertos oportunos. Alguns se aproximam curiosos, compartilhando a quietude inquietante da busca e o encontro gratificante da peça certa, na expectativa do que irá ocorrer após o delineamento de uma das imagens. Nesse sentido, cada imagem passa a ser a ser agregada ao fundo gestáltico, que forma o todo do quebra-cabeça, fazendo com que o foco da atenção recaia sobre outra figura que se sobressai ante duas peças encaixadas.

Tem também aquelas pessoas que se posicionam como intrusas e, já de longe, elevando o tom de voz, vão vaticinando o insucesso da empreitada, a não compreensão de sua finalidade, o mau gosto pela atividade, a perda de tempo e... por aí vão, se lançando, da posição referencial egocêntrica e do recorte invasivo da privacidade do outro, ao ataque desrespeitoso à sua subjetividade e liberdade, e ao bem que lhe foi outorgado como pessoa distinta deles, qual seja, o decidir sobre o que é melhor para si. Nem têm noção da aura de desconforto que as envolve, bem diferente do clima aconchegante daquelas que se aproximam e, interagindo respeitosamente, pedem permissão para "estar junto", para "ajudar a montar", ou seja, para compartilhar ativamente da experiência.


Ao me embrenhar numa pesquisa a considero como um quebra-cabeças de idéias.

A imagem que me vem é do aventureiro devidamente paramentado por sua coragem e persistência: mochila como bússola às costas, aconchego corretivo ante o perigo da ilusão; reserva de água visando sua sobrevivência na selva da solidão mental; lanterna egóica à mão, sempre de prontidão, para auxiliá-lo em seu levantar ante tropeços e sofrimentos que levam a dúvidas, muitas dúvidas...que podem se transformar em forças para seu levitar, transcender os desgastes da situação do presente, em prol da serenidade e contentamento por lutar por seus ideais de vida.


Seu espírito já foi trabalhado para conviver com as descrenças iniciais sobre seus achados, com as agruras no trabalho investigativo, com as dificuldades para articular a diversidade de idéias afins, com a angústia da espera pelo encaixe perfeito.

O prazer que brota de dentro de seu peito é expresso por uma grande vontade, que o impele a iluminar novos caminhos, a revirar novas peças conceituais, a buscar outros pontos de vista... todo esse "agir se constitui em força", que se agrega ao tesão das possibilidades do encontro de tesouros, que contenham, como referencial, o brilho do verdadeiro.



Aurora Gite


Postado em 02 de julho de 2011




Observação direcionada a um leitor e ao executivo responsável pela publicação do texto:


Eu me sinto muito desconfortável, por tentar alterar os espaços entre os parágrafos e ao religar o computador encontrar novamente grandes espaços e uma estética caótica no texto.


Pela primeira vez, nessa postagem, tentei escrever o texto no Office (Word), colar e copiar nesse local. Pensei que minhas alterações posteriores fossem respeitadas por blogger.com




Dicas solicitadas:

Vale rever vídeos das palestras da série Meu Mundo Caiu - Discussões e Reflexões sobre aprender a se levantar em http://www.cpflcultura.com.br/

Wisnik foi magistral em "Meu Mundo Caiu, eu que aprenda a levitar" ao abordar a desertificação atual do mundo e do próprio "eu", que vê espelhado seu vazio melancólico a superar (levitar).

José Miguel Wisnik : bit.ly?jLQe6Uvia@addthis

Como na canção de Maysa, "[...] se meu mundo caiu, eu que aprenda a levantar." - Wisnik propõe "eu que aprenda a levitar, a ir mais além, a transcender".



  • Só posso lhe dizer :
    Cada um no seu compasso, alguns encontram prazer na realização de projetos rotineiros de vida, outros superando inquietações filosóficas.

    Vale fazer uma visita a http://www.lojaduetto.com.br/ e conferir as coleções da Ediouro Duetto Editorial.

    Vai se surpreender desde a coleção Mente e Cérebro "Psicoterapias" que retrata e compara "as diferentes práticas clínicas e escolhas", até Mente, Cérebro & Filosofia que busca mostrar os fundamentos para a compreensão contemporânea da psique.

    Depois me encaminhe um retorno de sua avaliação. Fico na expectativa!

    Acredito ser indispensável a um terapeuta, que tem por foco o homem e seu sofrimento, ter a visão ampla dos recursos utilizados nas terapias. Nesse sentido, "Psicoterapias" abre um leque sobre "conceitos, técnicas, enquadres clínicos e objetivos das diferentes formas psicoterapêuticas disponíveis.

Na sessão "Comentários" li com muita atenção e respeito, agradeço e respondo. Fico na expectativa do envio do email mencionado. Procuro respondê-los também.