sexta-feira, 10 de junho de 2016

"Eu me orgulho de você!"

Tá linda, minha neta, eu me orgulho de você! Agora é se descobrir internamente e "apertar os parafusinhos" de suas escolhas, aquelas feitas por seu autêntico querer (vontade), para que não se soltem, quando caminhar em direção a suas metas, obrigando a que você se perca das escolhas.

Ao se desalinhar de suas escolhas vai ficar perdida dentro de si mesma, procurando, "em vão", encontrar um rumo. Essa posição traz consigo um sofrimento psíquico (angústia) atroz (muito cruel) e problemas existenciais da ordem de "Quem sou eu? Onde estou, ou que lugar ocupo nesse mundo? De onde vim e para onde vou?"

No momento, me parece que a pergunta que não quer calar dentro de você é: "Qual é a minha vocação, ou melhor, qual é a profissão que mais combina com a minha maneira de ser ( meu perfil, minha personalidade)?

E um "bom começo para focar nesta difícil jornada de autodescobertas" é cruzar seus pontos fortes e fracos com as características pessoais e sociais, que quaisquer profissões atuais demandam. Pincelo algumas dessas características e desempenhos buscados:
* Criatividade e Inovação Contínua;
* Estimular um Querer Fazer Acontecer, Ter Intenção e Concretizar Projetos;
* Articular "sempre": ter raciocínio afiado, flexível e lógico, para agregar peças novas aos problemas e chegar a conclusões e soluções;
* Refletir Produzir Inovar, para em seguida abrir um espaço no mundo de trabalho, desenvolvendo sua capacidade de Liderança, Resiliência ( habilidade para se recobrar ante imprevistos e se adaptar a mudanças) e de Cooperação;
* Buscar expandir seu "Espaço de Socialização" ("networking" se refere às "redes de contatos, corrente de conexões, nas relações no trabalho") e lutar pelo "Exercício da Cidadania" pelo poder dos argumentos apresentados e posturas éticas adotadas ("esgrima pelas palavras e pela força do poder de convencimento"), não pela violência física e assédio moral, ou  por atitudes competitivas desonestas, desumanas e antiéticas;
* Desenvolver a "Disciplina Interna", através do reforço à persistência, esforço e determinação para continuar na luta por atingir metas, automotivação e busca de aprimoramento contínuo para conquistar seus diferenciais, só seus... nada a ver com padronizações impostas pelo social, que menosprezam a meritocracia, ou seja, o destaque do esforço pessoal e o reconhecimento da autovalorização.

Nesse milênio, com as informações disponíveis a um "clique na internet", prevalece o autodidatismo, que vai ditar os limites de um auto-ensino e de um autoaprendizado contínuo e constante, pela vida à fora. Conforme o interesse e a curiosidade de cada indivíduo, a conquista educacional se constrói. Perdeu sentido o saber enciclopédico, o acúmulo de informações à esmo (sem fundamento), e mesmo o assimilar conhecimento sem aplicações práticas. "Para que serve isto em seu viver? Não sei!"

Não é se amoldar a um cargo funcional, ou ao perfil de um papel social, violentando quem você é. "Não tô curtindo fazer isso, mas tô aprisionado às expectativas dos outros! Não tô gostando de estar exercendo um papel de parceiro social, que nada tem a ver comigo, com quem sou realmente!"

É se soltar da posição passiva de subalterno submisso, acatador de ordens sem questionar e fazer valer seu juízo crítico e seu bom senso. Também não é se aventurar adoidado à riscos, dando "tiros no pé" ao enfrentar desafios, sem a ponderação necessária.

Não é fácil tolerar, ante situações adversas e contrárias à sua vontade, a "lenta passagem do tempo amadurecendo ideias e tomadas de decisões". É preciso ter sempre em foco que, uma vida que lhe é fútil, não prazerosa, tediosa, sem sonhos para um futuro, sem empreendedorismo no presente; ao se forçar a viver, "morre-se em vida", a cada minuto assim vivenciado.

Torço por você, minha neta! Sua tarefa não é fácil, ainda mais no ambiente de integração interacional desfavorável do social em que vivemos, que nos gera "incerteza e insegurança, sensação de vulnerabilidade, desconforto e desconfiança dos que nos cercam, e do novo mundo tecnológico, com avanço de robôs ocupando nossos postos de trabalho. O que vislumbramos é constatamos é um mercado atual, que nos circunda e não nos integra mais em seu mercado de trabalho. "O que fazer? Perceber o novo mercado que se apresenta ao novo mundo do milênio. Procurar se integrar, agregar força, inovar e criar um diferencial, que seja reconhecido, motivo de orgulho para cada um, e valorizado em um social mais abrangente!" 

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