quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Após longo tempo, um novo contato

No último contato, o parabenizei por seus escritos e o nomeei meu porta-voz. Pontuei o perigo que rondava a Justiça , e estamos vivendo esse caos.

Infelizmente, minha análise mudou de foco, tal o homem incorporou "entidades abstratas" e se tornou insensível ao ser humano. Sendo assim, interpretação de fatos circunstanciais não encontra eco. Não há bom senso social, nesse estado de anomia em que nossa sociedade está envolta atualmente, que possibilite a formulação, e acolhimento pessoais, de juízos autocríticos.

Sabendo da abrangência de seus conhecimentos e sensibilidade, acredito que tenha surgido um novo paradigma sobre o funcionamento mental do ser humano, que pode representar uma grande mudança em sua compreensão. Ele é proposto por Jill Bolte Taylor. Seu livro se intitula "A cientista que curou seu próprio cérebro", editado esse ano pela Ediouro.

Neurocientista, estudiosa de Neuroanatomia, foi acometida por um AVC, com 37 anos de idade. Após 8 anos de grande luta, conseguiu recuperação total. Conseguiu acompanhar, como cientista, o que ocorria dentro de seu cérebro. Com seu relato nos mobiliza a novas reflexões sobre o mecanismo da mente humana, acoplando desde as novas tecnologias até conceitos quânticos. Pelo novo paradigma proposto, nossos dois hemisférios procuram informações de maneiras diferentes, em tempos também diferenciados e ...

Agora é você se interessar em ler e experienciar, já que me parece que , sendo pintor, consegue transitar por eles.

A meu ver, a "maldição dos reis nus" não estará mais apenas no "modelo participativo de gestão" e na "logística processual de uma rede de comunicações informatizadas", com suas reveladoras verdades, comprovadas em velocidades assustadoras. Esse novo paradigma nos fortalece a buscar novos instrumentos de luta nos unindo a Bobbio e Arendt em seus esforços por uma "Ética dos Princípios ou das Virtudes" como "Promessa na Política".

Abraços
Aurora Gite

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