quinta-feira, 1 de maio de 2014

Dormimos com o inimigo, como não!

Para quem tinha dúvidas de que a nação brasileira dormia com o inimigo, considero importante que assistam ao vídeo da entrevista com o jurista Prof. Dr. Ives Gandra Martins, no Programa Jô Soares:

https://www.facebook.com/photo.php?v=231351970397187

O jurista mencionado se encontra entre os maiores defensores da Constituição Brasileira, a meu ver, e busca em suas intervenções preservar o Sistema Democrático de Direito e o equilíbrio participativo dos três Poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.

Na entrevista acima mencionada nos confronta com seus argumentos sobre os abalos na democracia brasileira com o Projeto de Governo, que tenta mudar a Constituição Brasileira atual.

Atentem ao perigo que o Brasil corre, e reflitam sobre o conteúdo das consequências que esse jurista, de forma objetiva e com extrema clareza, nos coloca, ante a probabilidade de tantas alterações na Constituição, sem a participação de órgãos jurídicos, legislativos e executivos de vários setores da sociedade - que não só sejam membros selecionados dentro do governo atual - mas que sejam em número estatisticamente representativo da "consciente nação brasileira".

Não quero minha vida e de minha família afetada dessa forma!

Não quero viver no cenário apontado pelo Projeto de Igualdade de um governo, de tal forma centralizador, narcisista e protecionista (?) , que interfere até na maneira de educar meus filhos e no que a eles deva ser ensinado... isso me lembra mais o cultivo a dependências de grupos que tinham certeza que sabiam o que era melhor para as nações. Planejamentos e estratégias de governo tinham por metas as fragilizações manipuladas para a distorção dos desejos individuais e a implantação de vulnerabilidades sociais pelo foco no reforço da incapacidade de cada um caminhar por si. A força da nação, segundo apregoavam, estaria em se agruparem num "todo indiferenciado", comandado pelas cabeças de alguns, que se outorgavam o lugar de destaque na dinastia do poder público, "lugar hierárquico ditadorial" : dinâmicas de governo implicadas nos ideais fascistas e nazistas, como bem colocado por Gandra Martins... e muito próximo de nós, malgrado meu gosto pelas circunstâncias sociopolíticas atuais e , enfatizo, à minha revelia como cidadã brasileira.

Defendo a sociedade integrada e a vida em comunidade, mas tenho horror a padronizações de conduta, lavagens cerebrais que conduzam à anulação das subjetividades, desrespeito às diferenças individuais que embasam uma democracia. Ainda considero sistema democrático, até com todas suas falhas atuais em nossa sociedade, que tenta se equilibrar ante tantas e rápidas mudanças advindas com o terceiro milênio, o melhor meio de convivência: o que conduz à igualdade de direitos pessoais e à liberdade de expressão e participação pública de todos os cidadãos, verdadeiros representantes da nação brasileira.

Quem participar desses ideais, que não deixe de divulgar o vídeo acima.
É uma forma de exercer sua cidadania!

Aurora Gite


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