sábado, 28 de novembro de 2015

"Sensitividade Mediúnica ou Sensibilidade Premonitória?"

Novas descobertas sobre o mundo quântico subatômico e novos canais mentais se abrindo, facultando novas compreensões sobre a condição humana.

Há anos meus estudos me direcionam para a necessidade do ser humano de alinhar e acoplar suas energias, tanto as orgânicas de nossos "sistemas metabólicos bioeletroquímicos senso-perceptivos", quanto as subatômicas de nossos "sistemas quânticos psíquicos bioeletromagnéticos sensitivo-perceptivos".

Esses movimentos internos dependentes da "subjetividade volitiva e intencionalidade do observador" não são fáceis de serem mantidos em equilíbrio. Mas deles decorrem a "alquimia psíquica interna" ao propiciar que a energia contida em "ondas de probabilidades virtuais circunstanciais" se torne, através do foco do observador, energia emitida em "pulsos de partículas", melhor dizendo em eventos concretos sucessivos, passíveis de escolha, dentro de um processo subjetivo seletivo.

Cada vez mais passamos a reconhecer os recursos e nos esforçar em nosso processo constante de autoconhecimento, podendo assim diferenciar "como somos afetados" pelos estímulos que nos atingem e "como podemos administrar" nossa energia vital  a contento, para evitar seu desperdício tendo ciência dos prejuízos para nosso "bem-estar biopsicossocial e espiritual".

Aos poucos, vamos nos familiarizando com a ideia do reconhecimento de novas vias de informação que demandam disponibilidade para o aprendizado de novas formas de comunicação. Ainda pertence ao campo da estranheza a percepção de dois mundos, o visível e o invisível, perceptível por seus efeitos. Hoje penso como se existisse uma barreira invisível os separando. Não importa quem esteja do lado de cá com sua integridade física e psíquica preservadas tomando ciência da amplitude e repercussão do bom uso de seus estados alterados de consciência; ou quem esteja do lado de lá, com sua integridade subatômica, dentro da realidade virtual, emanando energias que se acoplam aquelas do mundo cósmico universal.

O importante é ter sempre presente que a vontade e intencionalidade da subjetividade do observador devem prevalecer para estabelecer os limites da energia que pode afetá-lo, ou não, tem que ser bloqueada ou rechaçada.

São testemunhos como esses que relato a seguir, com a permissão dos envolvidos, que dão alento a continuar as pesquisas que envolvem fenômenos intuitivos em sua comunicação empática e sincronicidade de vibrações. Podemos observar que, por vezes, informações são obtidas graças a uma sensibilidade inata premonitória; em outras vezes são captadas pelo adestramento na canalização de energias apreendidas através da disponibilidade consciente à uma capacidade sensitiva mediúnica.

A mãe de Andrea (23/03/1972-15/07/2015) me encaminhou essas impressões, pedindo que atualizasse o blog do último contato, via face, que teve com sua filha. Infelizmente, decorrente da burocracia nos serviços funerários da Prefeitura, o caixão de Andrea teve que permanecer lacrado. Nenhum contato físico, até certo ponto segundo ela dispensável, com a frieza cadavérica de um corpo inerte, cujo espírito já o tinha abandonado há tantas horas. Hoje recorda, com clareza, a voz da neta e sua resposta ao atender o telefone por volta de 9:20h do domingo 15/07: "Vó, ela não resistiu!" - "Quem não resistiu?" - "Minha mãe, vó! O médico veio me avisar do falecimento dela!"... Como depois dizia: A notícia parecia se referir a alguém tão distante, mas era sobre sua filha, que sua neta falava. Agora após 4 meses passados, consegue acompanhar a dinâmica interna da elaboração do luto. Dia 25 de novembro foi aniversário de 6 anos de seu neto, o que a mobilizou a registrar no Face:

"Nossa, que falta tô sentindo de Andrea hoje! Como ela queria estar aqui e tinha premonição que não estaria presente no aniversário de 6 anos de seu filho, temporão tão desejado e esperado por ela, acalentado nessa data por duas irmãs (20 anos e 18 anos) atuando como mães substitutas. Não gosto muito desses papéis, mas essa é uma outra história a ser considerada em outras circunstâncias.

(Continua ela...) Parabéns a todos familiares diretos, pai e irmãs, sem esquecer os padrinhos de meu neto, especiais na distribuição de carinhos segundo Andrea, que já nos avisava que não iria estar presente no aniversário do filho, mas que, em sua ausência, nós sentiríamos a presença dos padrinhos circundando o filho. Minha nossa!

Tudo bem, que tivesse se afastado dos trabalhos espirituais no Centro Espírita - (Andrea fez todos os cursos da Federação. Conversávamos sempre a respeito dessas energias espirituais.)- , pelo fumo e cervejinhas. Mas a mediunidade não é bloqueada aos que possuem esse dom. Com resignação e paciência toda a energia espiritual espera para atuar no intercâmbio com seus instrumentos terrenos, quando esses estiverem em seus momentos certos.

Errou em parte, Andrea, sua presença física não está mais aqui entre nós, mas, a percepção de sua proximidade espiritual não nos deixa mais, pelo vínculo de amor, que sempre nos fará senti-la a nosso lado."

No dia seguinte me dizia que no pouco tempo que dormiu, após o aniversário do neto, data que muito a sensibilizou, acordou com a sensação de estarem segurando sua mão. Abriu os dedos e sentiu uma energia se soltando. "- Ela, Andrea, se manifestando aos poucos!" . Relatou estar observando alguns movimentos de objetos a seu redor, sem explicação causal, como livros caindo de estantes e eventos semelhantes. A afinidade entre elas era muito forte nos últimos anos. "- Essa semana senti um forte calor, vibrei muita paz e amor, mentalizei que percebia sua presença. Não era mais minha filha. Era sua energia. Procuro sempre acompanhar mentalmente a repercussão ou sintonia intuitiva. Ontem tava sentindo muita falta dela... essa vibração deve ter mobilizado a aproximação via sensação de calor aconchegante. É seguir o primeiro pensamento, imagem, palavra que vem à mente, via intuição. Verificar o que ocorria mentalmente quando objetos pesados, sem vento ou tremor, caem. Afastar o medo e 'seguir a intuição, sem neuras'!"

"- Por favor, me permita através da republicação da postagem  ter contato com as últimas palavras diretas de minha filha dirigidas a mim, via o canal das redes sociais!"
Como negar esse pedido? Como explicar esse adeus de uma filha à sua mãe? Como entender o que se passou em seu mundo mental?

Infelizmente não encontrei a postagem. Mas essa outra vai ajudar em muitas reflexões sobre se nossa visão de mundo não está obsoleta e preconceituosa, precisando passar por um processo de mudança.

SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2015


Mudanças de paradigmas e técnicas terapêuticas?

Não há como negar que o paradigma mecanicista newtoniano não mais responde a uma série de questionamentos e que o paradigma quântico supre essa defasagem atual.

Tudo é feito de substância subatômica. O ser humano é feito de circuitos sistêmicos que envolvem células  >  moléculas > átomos > prótons, elétrons ... > quarks ... >  vácuo quântico - (inconsciente ?)  -pleno de energia potencial. Hoje em dia me parece, cada vez mais, que "o aparelho psíquico" delineado pela sagacidade da observação freudiana e junguiana dos fenômenos humanos e genialidade de abstração para nomeá-los de Sujeito e Inconsciente Pessoal, ou Self - centro do Si Mesmo Individual - e Inconsciente Coletivo, "tem relação com o mundo quântico".

Torna-se mister ultrapassar a visão separatista de bioquímica (neurotransmissores e hormônios reagindo e provocando reações)  de um lado, e, de outro lado, - visto ainda com grande desconfiança mesmo ante evidências comprovadas de sua existência - bioeletromagnetismo ( gerando informações, ou energia também vital, por meio de partículas e ressonância  vibratória de ondas, conforme a intenção do observador que vivencia e interfere no fenômeno experienciado). Tudo é energia, tudo é informação, tudo está conectado e interage sistemicamente dentro de nós, seres humanos.

Como facilitar o encontro e o alinhamento dessas forças energéticas deve ser o foco do milênio para ações terapêuticas efetivas. É preciso se ater aos avanços advindos da descoberta do código genético > transferências de informações genéticas > clonagens. É necessário não desconsiderar a comprovação de uma memória celular > linguagem inter e intracelular > transplantes > receptor em seus relatos de características do doador > informações transmitidas através de órgãos transplantados. É fácil constatar ressonâncias e sincronicidades ou antagonismos > transferências ideativas e afetivas > neuroassociações criativas ou reacionais > estados emocionais alterados (via física e/ou psíquica).

Quando abordo o mundo subatômico, ou mundo quântico, sigo as descobertas científicas a respeito, que adentraram para este milênio. Mecânica quântica é física, suas teorias decorrem da busca de explicação para fenômenos naturais observados e constatados repetidamente dentro de métodos científicos. Não é abstração metafísica, não é misticismo esotérico, nem magia ou ideações fantasiosas. Sob a leitura quântica sobe no milênio a medicina vibracional e muitas técnicas alternativas que se utilizam de vias intelectivas de outra grandeza, mais intuitivas do que cognitivas, razão pura mais abstrata, menos concreta com seu raciocínio lógico-matemático.

Se tudo no Universo está integrado pelo campo chamado "Consciência" como não articular os "insights" terapêuticos com "saltos quânticos" e como não enquadrá-los dentro de outra dimensão compreensiva?
Nada existe fora dessa grande onda que Amit Goswami chamou de Consciência. O que existe são diferentes níveis dessa Consciência, diferentes faixas de frequência (passíveis de serem medidas em Hertz).

No campo eletromagnético tudo é ressonância. Vejo o mundo psíquico como um campo bioeletromagnético. Desejos e demandas emanam energia e vibram através de ondas de expectativas e esperanças. Esse ressoar transfere informações para determinadas pessoas e para o Universo, e faz chegar informações ao vácuo quântico, pleno de energia potencial - campo inconsciente das pulsões nomeadas por Freud, que podem ser acessados via função intuitiva transcendente nomeada por Jung.

Não só na interpretação do fenômeno da transferência, sob a leitura psicanalítica, durante a relação analista-analisando quando em terapia, o efeito quântico da dupla-fenda pode ser observado. Ao existir um foco e uma escolha não há como negar o colapso da função onda, a restrição do amplo campo ideativo abstrato da criação de neuroassociações, ou ondas de possibilidades, e sua redução ao campo das partículas de probabilidades, que podem ser concretizadas em metas e resultados visíveis.

Sob o prisma quântico da experiência da "dupla fenda" e da interferência direta do observador, ocasionando a resposta do átomo e seu comportamento como onda ou como partícula, é possível avaliar a importância e o perigo da atuação do terapeuta durante as sessões terapêuticas, particularmente ante o uso de técnicas persuasivas e sugestivas. Nesses casos, predomina a intenção que o terapeuta emana através de suas sugestões, que vai depender da sincronicidade com a frequência vibratória de quem as escute para que seja assimilada e decodificada a contento pelo interlocutor. Isso vai depender de que ambos estejam na mesma posição relativa ao real da situação da terapia com todo viés e ruídos que dela pode advir (transferências e contratransferências) e no mesmo continuum de tempo (passado-futuro presentificados nos quadros sintomáticos e no momento presente da terapia).

Acredito que o papel do terapeuta seja facilitar as associações entre o psíquico (quântico) e a emergência do sujeito freudiano, responsável por seu bem-estar físico e psíquico, ou a emancipação do indivíduo junguiano. O "alinhamento prático no querer-saber-fazer-acontecer" possibilita avaliar como, através do poder de fazer escolhas, ocorre o colapsar da onda das possibilidades (ou alternativas de opções) e o surgir da partícula, para que ideias abstratas possam ser concretizadas na realidade concreta do analisando (nunca determinada pelo mundo ideativo das probabilidades do analista ou terapeuta, seja qual linha seguir).

Destaco mais um aspecto por mim observado. De forma semelhante ao Universo onde se constata uma ordem implícita, também nos sistemas orgânicos pode-se notar sistemas dentro de sistemas, pequena e grande circulação, o mesmo com o sistema respiratório; ou nos sistemas psíquicos envolvendo a moral e ética. A meu ver, o psiquismo moral e ético constituem dois circuitos, utilizando a terminologia freudiana "superegóicos", o primeiro se utilizando da via exoinformativa impositiva e o segundo da via endoinformativa acatada pelo autorreferencial interno advindo do vácuo quântico diretamente e captado via intuição.

Uma errata: destaco por observar a dinâmica psíquica em meus pacientes "e por acompanhar em mim mesmo essa movimentação psíquica".

Acompanho as articulações atuais de Helio Couto (vídeos canal YouTube):
"Toda fórmula química precisa de tempo para haver uma reação atômica molecular, para que as moléculas se juntem e formem uma terceira coisa... assim surge o sentimento, como o amor. Em curto tempo de contato, só existe atração sexual, empatia ou antipatia... a química não bateu? ideias não entraram em sintonia? não houve sincronicidade afetiva?"
"Cada arquétipo ( ideias primordiais pré-existentes em nós) provoca a produção de determinado transmissor unidirecional. O tempo e o interesse (vontade) criam as neuro-associações assimiladas pela outra pessoa... É preciso levar em consideração que cada neurotransmissor e hormônios provocam uma reação emocional... daí ser importante avaliar pelos sinais que indicam correspondência o tipo de neurotransmissor gerado nos relacionamentos interpessoais para criar vinculação ou não.

Todos podemos comprovar a existência de uma comunicação não-local, comunicação simultânea à distância, por codificação da propagação de ondas eletromagnéticas, de movimentos vibratórios, cujas frequências são medidas em faixas de Hertz (ex: complexos aparelhos eletrônicos como celulares, GPS, satélites, rádios e televisão...todos audíveis, visíveis e compreensíveis dentro da linguagem subatômica). A cada faixa corresponde uma dimensão. Portanto, existem "n" dimensões ao nosso redor, vibrando em frequência diferentes. As frequências não se anulam, mas sintonizando os Hertz de um rádio ou de um canal de televisão não se tem acesso aos demais.

 Deixo esse registro, para que reflexões ocorram sobre o novo paradigma quântico e novas compreensões dele decorram sobre o psiquismo humano - tão perto e tão longe de nós!

Ou como disse Richard Bach: "Longe, é um lugar que não existe!"

Aurora Gite

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