Parece que estão se consolidando, cada vez mais, grupos de jovens que não precisam da violência para abrir seu espaço, atraindo sobre si a atenção social, buscando o eterno reconhecimento gratificante, contido na necessidade humana universal do "Olhe prá mim, eu estou aqui, eu existo!" . É interessante observar esse fenômeno de como "qualquer ser humano", para "sentir sua existência", precisa da atenção do outro sobre si. Uma frase sempre me vem à memória, em seu caráter imperativo, que nos obriga sempre a buscar uma inclusão social: "Sei que sou, que existo, mas preciso tornar-me eu através do outro" (Tolstoi?).
Volto ao movimento desses jovens, que estão despertando minha atenção pois associo à construção de uma nova humanização (vide Luc Ferry e seu Novo Humanismo por Amor ao Humano, que vive em cada um de nós). Vale notar, quando inseridos como cidadãos, em suas análises do quadro político atual, que esses jovens não desligam seu senso crítico para desqualificar um candidato a cargo político (que "cuida da coisa pública", ou cuja função deveria ser essa!). Realçam, cada vez mais, suas mudanças de posturas, ao adotarem atitudes responsáveis e mais amadurecidas, ao buscarem se cercar do maior número possível de informações, verificando, dentro do possível, a veracidade das mesmas; ao respeitarem, nessa coleta, a diversidade de fontes e de perspectivas e ao desconsiderarem discriminações e preconceitos em suas análises pessoais dos fatos observados. Mais ainda... é um alento constatar que conseguem reciclar suas opiniões, percebendo erros em suas interpretações dos fatos, não permitindo que as mesmas se petrifiquem, dentro de si mesmo, em crenças e convicções fechadas, radicais e desumanas.
Que tal um exemplo, para clarificar melhor o exposto acima?
Ressalvo que contei com a aquiescência do autor para me servir como "modelo", inclusive, saindo do anonimato, ao responder a alguns comentários.
"Uma infidelidade louvável
Todos devem saber, pelos meus posts anteriores, que eu repugno a máfia que se tornou o PT. No entanto, veja hoje em dia a importância de se escutar o que os candidatos têm a falar independente do partido em que estão inseridos.
Eis que surge, há pouco tempo, um candidato sem quaisquer chances de vencer numa região de preferências declaradas por tradicionalismos e apostas menos arriscadas. No meio da gangue, esse homem se posiciona a favor do povo, com discurso muito parecido com seus pares e não conquista inicialmente o agrado do público.
Percebe então que a conversa aqui é diferente. Após usar-se da visibilidade do partido, apresentou suas propostas de forma clara. Chamou a todos para lerem seu plano de governo e não teve medo de ir contra a máfia que o elegeu para defender a cidade. Levou o município a patamares novos, mudou a cara da cidade e está trazendo novos ares de primeiro mundo para a 3a maior metrópole do mundo.
Enquanto isso, no governo da mesma região faz o que o povo que o elegeu (me incluo nessa) tanto prega (agora me excluindo do grupo): entregou algumas obras, mantendo o mesmo ritmo de investimento e sem grandes mudanças na gestão política.
Acontece que o cenário está mudando, o que demanda alterações na administração pública! Previsões da falta de água e das mudanças climáticas vêm sido ignoradas há anos. As pessoas cada vez mais querem ir para a rua, para aproveitar suas ciclovias e utilizar das novas facilidades do transporte público, e para isso não se sentem mais seguras como antes se sentiam dentro de suas casas.
O estado piorou? Jamais me atreveria a dizer que sim, mas a verdade é que ele tem crescido em níveis lamentáveis perto do que as pessoas podem e desejam crescer.
Não estou fazendo discurso em prol do Padilha, quero já deixar claro. Meu voto não é dele. Só estou pedindo que todo mundo se informe e analise bem todas as opções, em termos de histórico e principalmente de propostas, para ver onde querem que São Paulo chegue. O partido ajuda, mas candidatos fortes e bem posicionados não tenderão tão facilmente às pressões desonestas para defender o que realmente deve ser feito!
Dei minha chance ao #FernandoHaddad, não me arrependo!
Dessa vez vou apostar no Skaf e com toda pesquisa que fiz e ponderando tudo na balança espero novamente mostrar-me com a melhor aposta!
Dessa vez vou apostar no Skaf e com toda pesquisa que fiz e ponderando tudo na balança espero novamente mostrar-me com a melhor aposta!
Joguem direito o jogo da política caros amigos. Não tenham medo de pensar bastante antes de apostar pois, nessa partida, ninguém está te esperando...
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