sábado, 29 de novembro de 2014

Continuo dizendo que "Tudo valeu a pena!"...

Mais um final de ano que se aproxima! Como não reaver na memória "O que fazer?" e não reacender o afeto por quem o escreveu?

Compartilho as dicas, continuando a dizer, para esse ano também, que "Tudo valeu a pena!".

SEXTA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2012

" O que fazer?"

O que fazer?


Para associar mundo moderno com viver bem
Não basta tentar,
Temos que ir muito além.
Há três tipos de pessoas
Que vale a pena conhecer:
O modernista, o campista
E o que sabe bem viver.

O primeiro adora tecnologia.
Para ele, computador
É coisa de magia.
Mas não deixa a cidade grande.
Para ele, viver bem
É nada mais, nada menos
Que fama, poder e dinheiro.

O segundo é o tipo fazendeiro.
Trabalhou a vida inteira
E ganhou muito dinheiro.
Com trinta anos se aposentou.
Uma fazenda comprou
E muito bem se casou.
Qualidade de vida para ele
É ser rico e bem casado,
Ter fazenda e muito gado.
E viver bem relaxado.

O terceiro é bicho estranho.
Mas vale a pena mostrar,
Pois tem muito valor
No que estamos a falar.
Este sabe misturar
Viver bem e na cidade morar
Tem casa na cidade
E outra linda no campo.
Gosta de gastar,
Mas não tem dinheiro no banco.
Trabalha no que acha legal,
Mas o que ganha é muito mau.
Casou-se com quem ama,
Passa o domingo na cama.
Gosta de trabalhar,
Mas odeia o chefe encontrar.
Não sabe se vive bem,
Mas de uma coisa está certo:
É muito nervoso,
Mas é feliz também.

Agora, cabe a ti escolher
Qual dos três você quer ser.
Para quem não sabe o que fazer,
Saiba que minha opinião já fiz:
O que mais quero é ser feliz.

Luis Felipe Cyrillo Danezi
em seus 12 anos de idade
publicado na Revista de sua escola


Vale como lembrete para que os adultos não se esqueçam de seus sonhos e de quem realmente foram e poderão ser.

A dica da vida não é que procuremos nos adaptar às circunstâncias ao nosso redor, administremos nossos medos - como o medo do amor e de ser feliz - ou gerenciemos nosso "eu" em prol do bem viver de acordo com a expectativa de sociedades com normas, valores e preconceitos instituídos antes mesmo de nela existirmos. Não são as circunstâncias responsáveis por quem somos. Nosso "ser no mundo", com qualidade de vida, está atrelado a outras forças internas.

A mensagem que a vida nos envia é para respeitarmos com lealdade a pessoa que, em essência, existe dentro de nós; é confiarmos em nossa liberdade e capacidade para transformarmos o que nos cerca; é termos coragem dentro da simplicidade de buscar que nossa existência se adapte a quem realmente somos; é sermos fiéis a nossos sonhos sem medo de ser feliz.

É podermos olhar para trás e sentirmos profundo orgulho por termos nos permitido lutar por nossos sonhos, buscando suas inserções na realidade, em vez de termos vivido dentro deles, como sonhadores com medo de viver, o que a vida nos encaminha.

E, se a vida nos encaminha, faz parte de um mistério, a ser enfrentado e desvendado.
Qual são os primeiros passos a serem dados?
  • Encontrar e acolher o menino que todos temos dentro de nós.
  • Sair da bolha sonhadora, que mina a esperança de realizações ocorrerem; que eterniza o tempo, mas paralisa nosso andar por ele. E que susto ao vê-lo ter passado tão rápido!
  • Colocar os pés no mundo real, buscando na dignidade pessoal alcançada, a força e o equilíbrio para caminhar.
  • Dar sentido e qualidade a nossa vida, para nos aproximarmos da grandeza do bem viver.
  • Resgatar e agora sim vivenciar os sonhos, não tão esquecidos assim dentro de todos nós.
A partir daí, mãos à obra!
Posicionar sua tela mental, pegar o pincel de sua imaginação e delinear o esboço do que quer para sua vida. A cena onde seu desenho vai ser formatado vai depender da paisagem de seu cotidiano, mas as cores, que darão força à imagem que vai surgir, vão depender de suas escolhas e de sua vontade para decidir sobre quais delas vai querer que façam parte de sua criação, de seu viver a partir de agora.

Aurora Gite

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